O preço da soja voltou a subir, nos últimos dias. Em Paranaguá, por exemplo, o valor médio da saca pulou de 177 para 187 reais. O principal motivo seria a chuva, que interrompeu os trabalhos de campo em várias praças. Há registros, inclusive, de lavouras nas quais a soja será replantada. O avanço do preço também é fruto do que acontece no mercado internacional, no qual as cotações têm aumentado, entre outras coisas, pela previsão de uma oferta menor nos Estados Unidos.
Outro produto valorizado é o trigo. E um dos motivos também é a volta da chuva. No Paraná, o preço da tonelada pulou, nos últimos dias, de mil 714 para mil 765 reais. No Rio Grande do Sul, o avanço foi de mil 676 para quase mil 730 reais. O avanço puxado pelo clima acontece mesmo com a previsão de safra recorde aqui no Brasil, neste ano, e no mundo, no ciclo 22/23, com uma produção total que deve passar de 780 milhões de toneladas.
E a Ceagesp divulgou um balanço sobre o comportamento dos preços nesta semana. Entre os itens que estão mais caros, destaque para banana nanica, limão tahiti, quiabo, pimentão, agrião e cebola nacional. Nos casos de abacaxi, abacate, abobrinha italiana, pepino japonês, salsa e coentro, por exemplo, os valores estacionaram. Já entre os itens que estão mais baratos na Ceagesp, dá pra citar: melancia, melão amarelo, mandioca, chuchu, repolho e espinafre.